Com a o aproximar do final da semana, todos se sentem cada vez mais informados e prontos a decidir sobre o seu futuro. Neste quarto dia, os estudantes viajaram até ao universo das plantas aquáticas e da aquacultura. Nesta escola superior, puderam aprender um pouco sobre técnicas de produção de algas e também sobre a monitorização da qualidade da água.
Júlio César, professor de bioquímica da Escola Superior Agrária de Viana do Castelo (ESA-IPVC), contou aos participantes mais sobre uma das algas produzidas num dos laboratórios desta escola superior: a espirulina. A espirulina é uma alga que é utilizada na alimentação humana e tem benefícios para a saúde, por exemplo, pode ser usada como suplemento alimentar, uma vez que é uma excelente fonte de proteínas, minerais, vitamina B, ferro e antioxidantes, como a ficocianina e o ácido gálico.
Um dos mecanismos utilizados na produção de algas é o IMTA (aquacultura multitrófica integrada) “uma abordagem de cultivo ecológico em que várias espécies de diferentes níveis tróficos são produzidas num mesmo sistema”, explicou o docente. Esta técnica tem várias especificidades, uma vez que estamos a trabalhar com seres microscópicos. Para conseguirem perceber melhor a dimensão deste fenómeno, os participantes observaram algumas algas utilizadas.
A curiosidade era muita e após uma breve apresentação sobre o tópico, os estudantes ficaram a conhecer um pouco mais sobre esta área. É o caso de Hélia Ferreira: “Estas são atividades diferentes, porque estamos num Politécnico, logo tem uma componente mais prática, e porque está relacionada com as energias renováveis e de reutilização e reaproveitamento de recursos naturais”.
Depois de aprenderem um pouco mais sobre plantas, os participantes dirigiram-se para a Escola Superior de Ciências Empresariais (ESCE), onde aprenderam um pouco mais sobre o conceito de blue business, através de um desafio que pretendia que os participantes explorassem o empreendedorismo ligado ao mar.
O blue business compreende uma série de atividades relacionadas com os meios aquáticos, como a pesca, a aquicultura, entre outras. O seu principal objetivo é utilizar recursos aquáticos para promover o desenvolvimento económico, sem colocar em risco a saúde e a sustentabilidade dos oceanos, do planeta e das pessoas. Álvaro Cairrão, professor da ESCE, destacou que “Portugal tem muitos lugares de costa, podemos aproveitar esses lugares para desenvolver a economia sustentável”.
Jorge Garcia, professor adjunto do IPVC, explicou que “quando desenvolvemos um negócio, temos de pensar em várias caraterísticas: nome, slogan, logotipo. Tudo isto, sem perder de vista a identidade da empresa e do produto”. Depois de uma breve apresentação, os estudantes tiveram de desenvolver um plano estratégico de marketing ligado à economia azul.
A descoberta deste tema deixou alguns participantes bastante curiosos sobre a área do marketing, Inês Rodrigues é uma delas: “Esta atividade despertou-me bastante interesse uma vez que a área que eu quero seguir é o marketing e achei bastante interessante o conceito da economia azul onde tentamos encontrar um equilíbrio entre a indústria e o meio ambiente”.
A Academia IPVC Summer Week continua amanhã com um dia dedicado ao desporto. Podes acompanhar tudo nas redes sociais da Fórum Estudante!
